Irritado com Temer após ter assinado MP (Medida
Provisória) alterando pontos importantes da reforma trabalhista na última
terça-feira (14), o presidente da câmara, Rodrigo Maia, deu um ultimato ou
presidente: ou o governo envia o novo texto da reforma da Previdência na
próxima semana, ou não haverá chance nenhuma para votação neste ano,
segundo detalha a colunista Vera Magalhães, do jornal O Estado de S. Paulo.
Cumprindo uma promessa feita em Julho para os
senadores governistas, Temer editou uma MP para fazer ajustes na sua legislação
trabalhista, que entro em vigor no último sábado (11). Porém, Maia
defendia o envio de um Projeto de Lei, para que as mudanças fossem discutidas
pelas duas casas e, assim sancionadas pelo presidente: " Óbvio que
vou pautar o acordo que o presidente fez com o Senado, mas não acho justo.
Encaminhá-la enfraquece a lei que foi sancionada". disse Maia.
Ainda no campo das críticas, em entrevista ao
jornal O Estado de S.Paulo, Maia questionou a tentativa do governo em
transmitir a responsabilidade pela aprovação da reforma da Previdência para o
Congresso: “empurrar a responsabilidade não ajuda. Tenho grande clareza de que
a matéria precisa ser votada o mais rápido possível”. afirmou o presidente da Câmara.
“Não é só um ministério ou emenda que vai nos dar a
clareza da importância da votação. Acho que tem mais de 300 deputados que têm
certeza de que vai ter que votar a previdência. Só que muitos têm dúvida do
impacto que a previdência vai ter sua base eleitoral. Por isso a comunicação é
tão importante”. alertou
Fonte: O Estado de S.Paulo
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