Pular para o conteúdo principal

Sem reforma haverá aumento de imposto, diz Bruno Covas vice-prefeito de SP


Chamado de "prefeito" e "futuro prefeito" por João Doria (PSDB) e por secretários, o vice-prefeito e secretário da Casa Civil, Bruno Covas (PSDB), disse que, ]se a reforma da Previdência não passar, a prefeitura deixará de investir em outras áreas e precisará aumentar impostos.

Segundo ele, 90% do IPTU arrecadado será destinado à previdência pública em 2018, valor que deverá ser de 100% no ano que vem. "Ou a gente faz a reforma da Previdência ou vai ter que aumentar os impostos na cidade de São Paulo. A prefeitura acha mais justo fazer a reforma da previdência", declarou Bruno.

Doria criticou nesta quarta-feira (28), a decisão da Câmara Municipal de Vereadores de adiar por 120 dias a votação do projeto de reforma da previdência municipal. "Estamos com a consciência tranquila de que cumprimos com a nossa obrigação: alertar o Legislativo sobre os riscos da falência da maior cidade brasileira", afirmou à jornalista durante agenda oficial.

"A gente acha mais justo fazer a reforma, se os vereadores entenderem de outra maneira, nós vamos ter fé em adequar as contas públicas de uma outra forma: ou reduzindo mais o recurso da educação, da saúde, do meio ambiente, da cultura, do esporte, da mobilidade, ou ampliando os impostos da cidade de São Paulo. A gente continua entendendo a reforma necessária e espera que a câmara possa enfrentar esse desafio", acrescentou.

Segundo Doria, se a reforma não for aprovada, o município terá um "rombo" orçamentário de R$ 5,8 bilhões, o que impactaria serviços municipais de áreas diversas. "Cumprimos com o nosso dever. O Executivo cumpriu o seu papel, de mostrar a gravidade desse tema", disse. "Durmo com a consciência tranquila, resta saber se outros dormirão com a consciência tranquila também."

Histórico
Doria pretendia aprovar a reforma na câmara até o dia 6 de abril quando deixará a prefeitura para concorrer ao governo do Estado de São Paulo. Uma comissão especial de estudos dentro do Legislativo deverá discutir uma nova proposta.
O projeto previa aumentar a alíquota sobre o salário dos servidores de 11% para 14%. Para ser aprovado, precisava alcançar o mínimo de 28 votos - do total de 55 vereadores.

Após o anúncio, os professores municipais encerraram uma greve iniciada no dia 8. A paralisação pode, contudo, ser retomada caso o projeto volte para a pauta na câmara.



Fonte: R7

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Da inversão do ônus da prova, contra o INSS, face à violação da boa-fé processual

Acompanhe no Facebook. Dúvidas: prof.ricardosouza.prev@gmail.com Esta postagem é dedicada ao advogado e professor André Vasconcelos que ministrou grande aula sobre a IN 77/2015.  Atento às considerações do mestre, resolvi escrevê-la, defendendo a inversão do ônus da prova nas situações em que o INSS viola os próprios deveres processuais, no plano administrativo. Espero que gostem: O artigo 659, IV, da IN nº 77/2015, explicita o dever de boa-fé que deve orientar a conduta do INSS durante a condução do processo administrativo previdenciário. Atentando para o ensinamento de Martins (2000, MARTINS, Flávio Alves. Boa-fé e sua formalização no direito das obrigações Brasileiro . 2. ed. Lumen Júris, 2000, p. 73), entende-se como boa-fé objetiva: "A boa-fé, no sentido objetivo, é um dever das partes, dentro de uma relação jurídica, se comportar tomando por fundamento a confiança que deve existir, de maneira correta e leal; mais especificamente, caracteriza-se c...

Confirmado: Carlos Domingos (Cacá), o maior nome da aposentadoria especial da atualidade, fará palestra no Congresso

Quem já teve a oportunidade de conhecer Cacá, sabe que ele é capaz de unir profundidade de conteúdo e estratégia advocatícia, sempre se expressando com muito bom humor e carisma. Confirmada a presença do palestrante paulista/baiano. Explico: Cacá é oriundo de Santos, onde possui escritório, e atualmente reside em Arembepe-BA, de onde desenvolve, dentre várias atividades, a advocacia. Ou seja, um nome nacional com as feições e afinidades com o Nordeste.

Procurador federal Renato Rodrigues Vieira é nomeado presidente do INSS

O procurador federal da Advocacia-Geral da União (AGU), Renato Rodrigues Vieira, será o novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União de ontem (16).   Vieira já ocupou os cargos de Subprocurador-Regional federal da 1ª Região (2008 a 2010), de Procurador-Regional Federal da 5ª Região (2010 a 2013), de Subprocurador-Geral Federal (2013 a 2015), de Procurador-Geral Federal (2015 a 2016) e de Assessor Especial da Casa Civil da Presidência da República (2016 a 2019).   Possui experiência em atuação jurídica, tanto na consultoria e no assessoramento jurídico quanto na representação judicial e extrajudicial das entidades da administração pública, inclusive do INSS. Além disso atuou como dirigente máximo da carreira de Procurador Federal, quando detinha competência para atividades disciplinares, de planejamento e de gestão estratégica. Fonte: Previdência Total