Após
incitar apoiadores que foram às ruas neste domingo (26) pedindo o
fechamento do Congresso e a CPI da Lava Toga, para investigar
ministros do alto escalão do judiciário, Jair Bolsonaro (PSL) se
reuniu na manhã desta terça-feira (28) com os presidentes das duas
casas legislativas, Rodrigo Maia (DEM/RJ) e Davi Alcolumbre (DEM/AP),
e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, para trocar afagos
e acertar a assinatura de um “pacto” em resposta aos protestos.
“O
Brasil precisa de harmonia e entendimento entre todos os poderes de
representação da sociedade brasileira”, disse o ministro da Casa
Civil, Onyx Lorenzoni. “Os poderes têm de dialogar a favor do
Brasil. Da reunião, consolida-se a ideia de que se formalize um
pacto de entendimento”, completou.
Segundo
ele, a ideia é a de que o documento final seja assinado no dia 10 de
junho, no Palácio do Planalto. Entre os pontos, está a aprovação
da reforma da Previdência, rechaçada por grande parte dos
manifestantes que estiveram nas ruas no dia 15, nos atos contra os
cortes na Educação.
Presente
na reunião, Paulo Guedes, ministro da Economia, pegou carona para
fazer propaganda da reforma. “Estamos confiantes de que o Congresso
vai aprovar a reforma (da Previdência). Eu acho que as manifestações
confirmam a ideia de que o povo que mudanças”, disse.
O
documento deve elencar ainda a reforma tributário, a revisão do
pacto federativo, a desburocratização da administração pública e
o aprimoramento de uma política nacional de segurança pública.
Fonte: Revista Fórum
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