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Contribuição de jovens para a Previdência foi a que mais caiu nos últimos seis anos



Jovens entre 18 e 24 anos estão contribuindo menos para a Previdência. A proporção da população nessa faixa etária que recolhe para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou para o regime previdenciário dos servidores (RGPS) caiu de 36,5%, em 2012, para 28,9% em 2018. Os dados foram divulgados pela consultoria iDados e antecipados pela coluna de Ancelmo Gois, em O Globo, na quarta-feira (dia 22).
A segunda maior queda foi entre a população com idades entre 25 e 34 anos: a proporção passou de 50,7% para 48,6%, no mesmo período.
"Se esses números refletissem o adiamento da entrada no mercado de trabalho (por motivos de estudo, por exemplo), esperaríamos que essa perda fosse compensada com maiores rendimentos no futuro. Contudo, o que os dados mostram é que a taxa de frequência escolar não se alterou para o grupo dos desassistidos, e a queda observada também ocorre quando restringimos a análise somente aos jovens que trabalham (excluindo os estudantes e os nem-nem)", explicou a pesquisa.
Houve um aumento na proporção de contribuintes entre a população da faixa etária entre 45 e 54 anos (44,7%, em 2012, para 47%, em 2016). No grupo de pessoas com idade entre 35 e 44 anos, a proporção se manteve praticamente estável, passando de 50,7% da população para 51,5% nesse período. Já entre aqueles com idades de 55 a 64 anos, a proporção de contribuintes subiu de 26,4% para 28,9%.
No recorte por gênero, houve uma queda nas contribuições da população masculina, passando de 51,8%, em 2012, para 48,4%, em 2018. Já a população feminina registrou uma leve alta, passando de 36% para 36,8%.
Escolaridade

O estudo aponta ainda que a proporção varia consideravelmente dependendo do grau de escolaridade. "Enquanto 63,8% da população com ensino superior (completo ou incompleto) contribui para a Previdência, somente 24% daqueles com baixa escolaridade (menos que ensino fundamental) possuem essa garantia", informou a pesquisa.
Entre a população com ensino fundamental incompleto, a proporção de contribuintes caiu de 25,6% em 2012, para 24%, em 2016.
Já na população com fundamental completo, a proporção passou de 38,3% para 33,7%, no mesmo período.
Entre aqueles que têm o ensino médio completo, o percentual caiu de 54,3% para 48,1%. Já na população com ensino superior completo ou incompleto, a proporção de pessoas que recolhem para a Previdência também baixou: de 68,4% para 63,8%, entre 2012 e 2016.


Fonte:  Extra

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