De
um lado o otimismo pela aprovação em segundo turno, sem alterações,
do texto da primeira votação da reforma da Previdência. Do outro,
a mobilização para tentar “amenizar” a proposta e suprimir
parte do que é previsto. Por parte da base do governo e demais
partidos que votaram em favor da reforma, a intenção é de que a
votação em segundo turno, que deve ocorrer entre 6 e 8 de agosto,
seja uma mera formalidade.
Dessa forma, estados e municípios não devem ser incluídos na proposição durante a votação na Câmara. A visão otimista se dá, sobretudo, pelos 379 votos conseguidos após a intensa articulação viabilizada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM). “Não faz sentido alguém mudar de voto de um primeiro turno para o segundo, é pouco provável. Ficaria realmente difícil alguém explicar uma mudança”, opina o deputado Daniel Coelho (Cidadania).
Para a votação de agosto, são permitidos apenas os destaques supressivos, ou seja, os parlamentares não podem mais adicionar itens à reforma, apenas suprimir do texto algo que foi aprovado na primeira votação. “Suprimir parte do texto pode transformar o projeto em algo sem sentido, então tem uma tendência grande de seguir da maneira como está e enviar ao Senado”, afirmou Coelho. Até por conta desse risco, Silvio Costa Filho, vice-líder do PRB na Casa, garante que os partidos têm dialogado para a garantia de uma passagem sem sustos no segundo turno.
A oposição não só diverge do texto da reforma aprovada em primeiro turno, como também crê na possibilidade de modificá-lo. “A decisão em dois turnos pressupõe justamente a possibilidade de fazer ajustes”, destaca o deputado Tadeu Alencar, líder do PSB na Câmara. Ele acredita que o texto atual “ainda não é formato final” e garantiu que o PSB fará um destaque, que será debatido e decidido pelos socialistas. “Temos consciência de que o primeiro turno deu um significado, mas, de forma muito realista, vamos tentar minimizar alguns dos danos que há na proposta, como seus efeitos no regime geral. Faremos isso de forma dedicada.”
A vice-líder do PT na Câmara, Marília Arraes também não dá a oposição como vencida e deposita a chance de mudança de voto na pressão social. “O que a gente espera é que com o retorno dos deputados nas bases, haja uma pressão popular maior. As pessoas vão começar a fazer os cálculos de prejuízos que vão ter”, apontou.
Dessa forma, estados e municípios não devem ser incluídos na proposição durante a votação na Câmara. A visão otimista se dá, sobretudo, pelos 379 votos conseguidos após a intensa articulação viabilizada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM). “Não faz sentido alguém mudar de voto de um primeiro turno para o segundo, é pouco provável. Ficaria realmente difícil alguém explicar uma mudança”, opina o deputado Daniel Coelho (Cidadania).
Para a votação de agosto, são permitidos apenas os destaques supressivos, ou seja, os parlamentares não podem mais adicionar itens à reforma, apenas suprimir do texto algo que foi aprovado na primeira votação. “Suprimir parte do texto pode transformar o projeto em algo sem sentido, então tem uma tendência grande de seguir da maneira como está e enviar ao Senado”, afirmou Coelho. Até por conta desse risco, Silvio Costa Filho, vice-líder do PRB na Casa, garante que os partidos têm dialogado para a garantia de uma passagem sem sustos no segundo turno.
A oposição não só diverge do texto da reforma aprovada em primeiro turno, como também crê na possibilidade de modificá-lo. “A decisão em dois turnos pressupõe justamente a possibilidade de fazer ajustes”, destaca o deputado Tadeu Alencar, líder do PSB na Câmara. Ele acredita que o texto atual “ainda não é formato final” e garantiu que o PSB fará um destaque, que será debatido e decidido pelos socialistas. “Temos consciência de que o primeiro turno deu um significado, mas, de forma muito realista, vamos tentar minimizar alguns dos danos que há na proposta, como seus efeitos no regime geral. Faremos isso de forma dedicada.”
A vice-líder do PT na Câmara, Marília Arraes também não dá a oposição como vencida e deposita a chance de mudança de voto na pressão social. “O que a gente espera é que com o retorno dos deputados nas bases, haja uma pressão popular maior. As pessoas vão começar a fazer os cálculos de prejuízos que vão ter”, apontou.
Fonte: Folha de Pernambuco
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